O mundo a beira de um colapso, e poucos sabem o significado dessa palavra.
O motivo disso é o desinteresse.
Apenas sabe do colapso um reles interessado que escuta um programa noticioso na tv ou rádio ou que lê o caderno de economia de algum jornal crível. Ainda existe a internet, mas é muito cobrar dela, num país como o nosso que permite um acesso pífio a tal instrumento de informação e cultura.
Prefere-se falar de outros assuntos mais relevantes ao cotidiano, como por exemplo, se Ronaldinho Gaucho merece ou não uma vaga na seleção do Dunga, que por sinal tem sua vaga de técnico questionada por todos. Aliás, costuma-se dizer, pelos cantos, que se fosse dada à política a mesma importância destinada ao futebol esse país seria muito melhor. Bom, é apenas um dito.
Discute-se por aí o corte de cabelo da Marta, quando vai ser o novo Big Brother (infelizmente vai ter mais um. Infelizmente!) e motivo do término do famoso tal com a famosa tola.
Não serei hipócrita. Não escuto CBN e não vejo Jornal da Cultura.
E não é isso que sugiro aqui.
Não peço para que as discussões do cotidiano cessem. Não é para conversar sobre isso num boteco com seus amigos bebendo cerveja. Este local é apropriado para outras discussões.
Só peço que o povo tenha o poder de ter acesso à informação. Que a grande massa tenha a consciência do que ocorre no mundo em que vivem.
É nessa parte que a mídia entra.
Divida o tempo. Continue falando de Dunga e Ronaldinho, de Big Brother, do famoso tal com a Marta tola, ou do corte de cabelo da famosa do momento. Mas Mídia, não concentre informação a poucos.
Em tempo: segundo o dicionário colapso é a perda dos sentidos. Sentidos da economia mundial que passa pela sua maior crise depois da queda da bolsa de Nova York, em 1929. Lembrando que o Brasil faz parte desse mundo.
É sério.
Segue: http://economia.uol.com.br/cotacoes/ultnot/2008/09/29/ult1918u1208.jhtm
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4 comentários:
Pois é, pequeno rapazote com diâmetro craniano considerável... realmente, o mundo tá indo pro cocô e isso não é mais importante que o resultado dos jogos do fim-de-semana. Mas, sei lá... acho que a culpa não é da mídia. Pelo menos, não totalmente. A informação tá aí, de um jeito ou de outro; são as pessoas que não vão atrás. E não pela dificuldade do acesso, e sim por um comodismo, uma inércia própria do nosso mundo 'pós-moderno'. Acho que culpar a mídia já virou clichê, talvez pela mídia não ser uma pessoa ou um grupo de pessoas, mas uma entidade intangível, sem rosto. Tudo bem, existe uma cultura de protecionismo e 'panis et circencis' inegável, mas ela não é auto-suficiente: o público, enquanto outra entidade sem rosto, a alimenta. É uma situação similar àquela velha discussão sobre como as grandes empresas capitalistas estão destruindo o sistema ecológico do mundo, enquanto nós mesmos usamos trezentos copinhos plásticos por dia, ou deixamos a torneira aberta enquanto escovamos os dentes. As escalas diferem, mas a atitude é a mesma. A mídia não vai mudar a menos que o público mude primeiro.
E eu te acho um gatchinho com esse cabelinho de marinheiro. =)
Pois é rapaz.... Nessas horas nem adianta culpar a mídia por tais fatos, a culpa mesmo é de quem deixa isso acontecer, falo de prefeitos, deputados, "Presidente", ministros, e por ai vai...... A hora que o governo mudar o pensamento e não se curvar apenas a dinheiro, ai sim podemos cobrar algo....
Show de bola o blog muleque... Abraço!
"Não é a mídia que é manipuladora e sim a população que gosta de ser manipulada"
Posso continuar vendo a novela?
Ou serei considerada parte desta massa não pensante? rs
beijos
Fefa!
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