segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Sobre o Oscar na TV

Para quem queria ver o Oscar desde o seu início, desde a primeira premiação, ou por que não desde o tapete vermelho, teve que assistir pelo canal pago (leia-se minoria) TNT, pois a Globo, bem da Globo falo já.

Da TNT falo agora.

O que foi Chris Niklas comentando vestidos, bustos, jóias, sorrisos junto de Rubens Ewald Filho.
Não combinou com o estilo do canal e muito menos com o estilo de Rubens, que muitas vezes ficou perdido após comentários da parceira, que por sinal é bem fraca no quesito apresentação de programa.
Por favor, TNT, ano que vem deixa essa parte de Chris, vestidos, bustos, jóias e sorrisos para Caras, Contigos, Flashs...
Por favor, TNT [2], troque de tradutora (uma das piores vozes da TV mundial).
E pra terminar a parte da TNT: respeito Rubens Ewald e todo o seu conhecimento de cinema, que é inegável, mas cansou. Sérgio Dávila, Luiz Carlos Merten, Marcelo Janot, apenas pra citar três bons críticos.

Agora a Globo.

A Globo, assim como Rubens Ewald, cansou.
Não é possível que ela continue com o mesmo vício monopolizador de conteúdo. Esse é um mal que a TV brasileira ainda não conseguiu sanar e sou descrente a essa possibilidade, pelo menos em curto prazo.
Tendo uma grade de programação cheia de Fantásticos Big Brothers, sem espaço para transmitir o Oscar, o mínimo que se espera é CONSIDERAÇÃO aos telespectadores e interessados pela premiação. Começar a transmissão com uma hora de atraso é falta de respeito. É o mesmo que começar a transmitir a final da copa do mundo aos 10 minutos do segundo tempo.
O SBT transmitia há anos atrás desde o inicio (leia-se todas as premiações), com Marilia Gabriela apresentando e Rubens Ewald Filho comentando (explica-se aí o cansaço).

Finalmente, se não quer transmitir não compre os direitos. Deixa a emissora do patrão mostrar o evento, mas sem o Rubens, que é o mesmo da TNT.
É, parece que só eu cansei do “Rubão”.

Finalmente [2], parabéns aos vencedores. Onde os fracos não têm vez é digno de todos os seus prêmios, principalmente Javier Bardem, assim como Daniel Day Lewis (Sangue Negro) e Marion Cotillard (Piaf – um hino ao amor), os melhores protagonistas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pois então: é o glamour invadindo o cinema, sendo comentado na hora errada e no lugar errado.
Concordo contigo, deixa pra Caras.

Quanto ao Rubens, concordo de novo.
Tem gente competente pra variar todos os anos, dando espaço pra todo mundo e variedade pro público..